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Estar saudável é o primeiro passo para uma gestação sem complicações. A futura mamãe deve se preparar para gerar um bebê cerca de seis meses antes de engravidar.

Caso a gestação ocorra sem o acompanhamento prévio, é essencial que a mulher inicie o pré-natal imediatamente. O primeiro passo é fazer uma consulta de orientação assim que descobrir que está grávida. Na consulta, o médico pode orientar a mulher sobre a dieta mais adequada, as atividades físicas permitidas e os medicamentos e cosméticos que podem ou não ser usados neste período.

A partir de então, em todas as consultas haverá controle de peso e pressão da gestante. Na primeira, serão solicitados exames de triagem (sangue e urina) e um ultrassom para datar a gestação.

As consultas são quinzenais até a 12ª semana. Nesta fase, o embrião está em formação e existe maior risco de abortamento. Se a mulher tiver mais de 40 anos, as chances de perder o bebê chegam a 50%”.

No período entre a 12ª e a 28ª semana, as consultas costumam ser mensais. Essa frequência pode variar caso a gestante tenha problemas de tireóide, diabetes ou hipertensão.

Na fase final da gravidez, entre a 28ª e a 34ª semana, o acompanhamento volta a ocorrer quinzenalmente ou a cada dez dias. Neste período, o médico analisa o colo do útero da mulher e a vitalidade do feto, se ele está recebendo boa oxigenação e se está com o peso ideal, por exemplo.

O principal objetivo do pré-natal é preservar a saúde da mulher e a vitalidade do bebê, evitando a mortalidade materna. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que sejam realizadas pelo menos seis consultas durante a gravidez. No Brasil, em 2012, 61% das mães de nascidos vivos fizeram sete ou mais consultas durante a gravidez.