Com a chegada da primavera, o número de casos de alergias respiratórias tende a aumentar significativamente em diversas regiões do Brasil. Durante essa estação, a maior concentração de pólen e o florescimento das plantas geram uma alta exposição a alérgenos, agravando quadros alérgicos em indivíduos predispostos. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), as alergias respiratórias afetam cerca de 30% da população brasileira, sendo a rinite alérgica uma das condições mais comuns.
Além disso, estudos apontam que, durante a primavera, há um aumento de aproximadamente 20% nos atendimentos médicos relacionados a alergias respiratórias, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde a floração é mais intensa. Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) revelam que a rinite alérgica atinge cerca de 25 milhões de brasileiros, enquanto a asma acomete aproximadamente 20 milhões de pessoas no país.
Entre as alergias mais frequentes durante a primavera estão a rinite alérgica, asma alérgica e conjuntivite alérgica. A rinite alérgica é caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, desencadeada por alérgenos como pólen, poeira e ácaros. Já a asma, uma doença respiratória crônica, pode ser agravada pela exposição a esses mesmos agentes, resultando em crises de falta de ar e chiado no peito. A conjuntivite alérgica, por sua vez, afeta os olhos, causando vermelhidão, coceira e lacrimejamento.
Os principais sintomas das alergias respiratórias incluem:
- Espirros frequentes
- Coceira no nariz e nos olhos
- Congestão nasal
- Lacrimejamento excessivo
- Dificuldade para respirar
- Tosse e chiado no peito (no caso da asma)
Esses sintomas podem variar em intensidade, afetando a qualidade de vida das pessoas, especialmente em períodos de maior concentração de pólen no ar.
Para prevenir e tratar os sintomas alérgicos, médicos recomendam o uso de medicamentos anti-histamínicos e corticoides, que podem ser prescritos para controlar a inflamação das vias aéreas. Além disso, é aconselhável manter os ambientes arejados e limpos, evitar a exposição ao pólen e poeira, e, em casos mais graves, consultar um especialista para iniciar o tratamento adequado.
O aumento dos casos de alergias durante a primavera exige atenção redobrada da população, especialmente em um país como o Brasil, onde as condições climáticas favorecem a proliferação dos alérgenos naturais.