Na última segunda-feira, 1º de julho foi celebrado o Dia da Vacina BCG, que tem como função prevenir a tuberculose, doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões. A transmissão se realiza a partir da inalação de gotículas contendo bacilos que são eliminados pela respiração, tosse ou espirro.
A vacina da BCG é indicada para crianças na faixa etária de o a 4 anos, com obrigatoriedade para menores de um ano, como dispõe a Portaria nº 452, de 6 de dezembro de 1976, do Ministério da Saúde.
Em 28 de dezembro de 2010, o Ministério da Saúde, através da Portaria n º 3.030, a vacina passou a fazer parte do calendário de vacinação do país.
As vacinas são consideradas produtos biológicos derivados ou semelhantes a um micro-organismo causador de determinada doença e servem para induzir o sistema imunológico a criar uma barreira de proteção.
A vacina é feita no braço direito, na altura da inserção do músculo deltóide. È importante ressaltar que a dose não protege as pessoas já infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis e nem evita o adoecimento por infecção endógena ou exógena, porém oferece proteção aos não infectos contra as formais mais graves, como: meningoencefalite tuberculosa e a tuberculose miliar, na população menos de cinco anos.
A vacina BCG não provoca reações gerais, como febre ou mal-estar. Normalmente, nos menores de um ano, grupo que é prioritário, a reação local da vacina é de evolução lenta e benigna, variando de pessoa para pessoa, de seis a 12 semanas.
Em alguns casos, a cicatrização da lesão provocada pela vacina é demorada, podendo se prolongar por até quatro meses e, raramente além do sexto mês.