A Doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, está crescendo rapidamente no Brasil. De acordo com estimativas, o país já registra cerca de 2,71 milhões de casos, e esse número pode mais que dobrar, atingindo 5,6 milhões até 2050. O envelhecimento da população e fatores como sedentarismo e má alimentação estão entre as principais causas do aumento dos diagnósticos.
Apesar de ser uma doença sem cura, especialistas ressaltam que algumas atitudes podem ajudar a retardar o surgimento da demência. Estudos indicam que a prática regular de atividades físicas, como caminhadas e dança, tem impacto positivo na manutenção da saúde cerebral. Além disso, uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, peixes e grãos integrais, pode proteger o cérebro contra processos degenerativos.
Outro fator importante na prevenção do Alzheimer é a estimulação cognitiva. Atividades como leitura, aprendizado de novos idiomas, jogos de estratégia e quebra-cabeças ajudam a manter as conexões neurais ativas, reduzindo o risco de declínio cognitivo. O contato social também desempenha um papel essencial, já que interações frequentes com amigos e familiares podem retardar o avanço da doença.
Além dos hábitos de vida, a saúde geral do indivíduo precisa ser acompanhada de perto. Hipertensão, diabetes e colesterol alto são fatores que podem prejudicar a circulação sanguínea no cérebro, favorecendo o surgimento da demência. Controlar essas condições com acompanhamento médico regular é fundamental para a prevenção.
Embora o Alzheimer ainda não tenha um tratamento definitivo, pesquisas seguem avançando na busca por terapias mais eficazes. Enquanto isso, médicos reforçam a importância da conscientização sobre hábitos saudáveis que podem preservar a memória e a qualidade de vida na terceira idade.
Diante do crescimento expressivo dos casos no Brasil, especialistas recomendam que a prevenção comece o quanto antes. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer grande diferença na saúde cerebral e na manutenção da autonomia ao longo dos anos.