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A exposição excessiva ao sol e a falta do uso de filtro solar são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, que é considerado o mais frequente no Brasil e no mundo. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA),o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos do país.

Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente durante a infância e adolescência, outros fatores de risco são: ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores.

Fique atendo ao aparecimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também a feridas que não cicatrizaram. Esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, que acontece principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. O tipo não melanoma ocorre com maior frequência, tem baixa mortalidade, mas pode causar deformações. Ele é responsável por 177 mil novos casos da doença anualmente e apresenta alto percentual de cura se detectado e tratado no início.

O melanoma, tipo mais grave do tumor de pele, pode aparecer em qualquer parte do corpo. Essas lesões costumam ter formato assimétrico, bordas irregulares, mais de uma cor e mudar de tamanho de forma rápida. Apesar de mais raro, é bastante agressivo, podendo levar à morte. Anualmente, ele é responsável por 8,4 mil casos novos no país.

As pessoas que encontrarem um sinal suspeito de câncer de pele devem procurar ajuda médica. O diagnóstico da doença normalmente é realizado por um dermatologista ou cirurgião. Em alguns casos, é preciso realizar um exame que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia.

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser usadas, dependendo do estágio da doença. Quando há metástase, o melanoma é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso.

Com informações: www.inca.gov.br