Furocumarina, uma substância presente no sumo e na casca do limão, é responsável por esse fenômeno. Ela penetra a pele quando o indivíduo espreme o cítrico no preparo de sucos e caipirinhas ou sobre um petisco.
O sol já queima naturalmente a epiderme desprotegida. Porém, se há a tal da furocumarina por ali, seus efeitos são potencializados. O resultado instantâneo dessa reação é ardência e vermelhidão no local.
Permanecer debaixo do guarda-sol traz uma noção errada de segurança. A radiação tem a capacidade de rebater na areia ou no cimento e voltar ao corpo, provocando inflamações nas áreas que estão com gotículas de limão.
Esse processo afeta células da pele conhecidas como melanócitos. Instigadas, elas produzem mais e mais melanina, o pigmento que determina a tonalidade da cútis. É dessa presença exagerada que surge a mancha.
Se a quantidade de suco de limão for muito grande, ela pode alcançar camadas profundas, como a derme, e causar lesões mais sérias. Nesses casos, é comum a formação de bolhas e a sensação de coceira.
Prevenir sempre
Em ambientes abertos, evite o consumo de alimentos e bebidas que tenham limão. Se for utilizá-lo, depois lave rigorosamente mãos e braços com água e sabão.
A mancha costuma sumir aos poucos dentro de algumas semanas. Se ela estiver incomodando, faça compressas geladas com água ou chá de camomila.
Capriche ainda mais na aplicação de filtro solar na área lesionada. Se ela está desguarnecida, a alteração cutânea se intensifica e pode se tornar irreversível.
Nas situações graves, quando há muita dor e bolhas, procure um serviço de emergência próximo. Não recorra a pomadas sem a orientação do médico.