As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Nesse contexto, a hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é responsável por cerca de 300 mil óbitos ao ano no Brasil. Um estudo recente feito pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) mostrou que essa doença atinge cerca de 30% da população adulta brasileira, sendo que na terceira idade chega a 50%.
O principal desafio da doença é que ela pode estar presente, ao longo de vários anos, sem apresentar quaisquer sintomas. Por ser uma doença silenciosa, é ainda mais necessário que as pessoas fiquem atentas às medidas prevenção e diagnóstico precoce através de avaliações médicas rotineiras.
Por isso, a avaliação com o cardiologista e seu acompanhamento regular são fundamentais, já que estudos mostram que apenas 20% dos pacientes hipertensos controlam corretamente a doença, e 40% abandonam o tratamento. É possível viver bem com a hipertensão. Para tanto, torna-se primordial o acompanhamento frequente e próximo ao cardiologista, permitindo os ajustes que são necessários nas diversas medicações que são utilizadas. Porém, o médico explica que apenas o uso das medicações não é suficiente para o tratamento.
Mudança de estilo de vida
A mensagem fundamental para hipertensão é o destaque para a prevenção, controlando ou eliminando os fatores de riscos conhecidos, diminuindo as chances do seu aparecimento e permitindo controlar a doença.
Por isso, uma vida saudável é importante tanto para prevenir a hipertensão, quanto para controlar a doença. A mudança do estilo de vida, com atividade física regular, perda de peso, mudança dos hábitos alimentares e interromper o tabagismo, é um ponto chave para se combater a hipertensão. Essas últimas medidas se tornam a base do tratamento, sem as quais o controle ótimo da pressão arterial dificilmente será atingido.