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O AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral, é a maior causa de mortalidade no Brasil. Segundo dados divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), 87.338 pessoas morreram da doença em 2002. O estudo também diz que os derrames são responsáveis por aproximadamente 30% dos óbitos no país. Somente no ano passado foram internadas no Brasil 168 mil pessoas, em decorrência da doença.

As principais causas do derrame são: pressão alta, diabetes, doenças cardíacas, taxa de colesterol e triglicérides alta, má alimentação e sedentarismo.

Em geral, as pessoas que apresentam dificuldades na fala, nos movimentos, alteração na visão, fraqueza em uma das partes do corpo e dor de cabeça repentina correm o risco de desenvolver AVC. As pessoas que possuírem esses sintomas deve procurar imediatamente o médico.

Existem dois tipos de derrame, o isquêmico, (consiste na oclusão de um vazo sanguíneo) e o hemorrágico (ocorre quando um vazo sanguíneo é rompido), ambos podem deixar seqüelas. As mais comuns são paralisia total ou parcial de um lado do corpo, alteração na fala, na visão e na memória. O AVC isquêmico é mais freqüente em pessoas acima de 60 anos. Já o hemorrágico é mais freqüente em jovens e em pessoas que possuem de 30 a 50 anos, afirma o médico.

Existe dois tipos de tratamento para as seqüelas de AVC, o de mobilização, que é usado em pacientes que têm paralisia de algum membro e a Eletro Estimulação que é usado em pacientes que possuem sensibilidade. A recuperação é lenda, mas tem resultado. Muitas pessoas conseguem recuperar o movimento do membro afetado pelo derrame com a fisioterapia.