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Com a chegada do outono, os dias ficam mais secos, as temperaturas caem e os ambientes tendem a ficar mais fechados. Essas mudanças criam um cenário ideal para o aumento das alergias respiratórias, que afetam milhares de pessoas todos os anos. O ar seco e a maior concentração de poluentes também favorecem o surgimento ou agravamento de quadros alérgicos.

Entre os tipos mais comuns de alergia no outono estão a rinite alérgica, a asma e a conjuntivite alérgica. A rinite se manifesta com espirros, coceira no nariz, coriza e obstrução nasal. Já a asma pode provocar chiado no peito, falta de ar e tosse seca, especialmente à noite. A conjuntivite alérgica causa olhos vermelhos, coceira e lacrimejamento.

Além das alergias respiratórias, problemas de pele como a dermatite atópica também podem se agravar nessa estação, devido ao clima seco e ao uso frequente de roupas mais pesadas, que podem irritar a pele sensível. Os ácaros e mofo, comuns em ambientes fechados e úmidos, são grandes desencadeadores dessas reações alérgicas.

Para prevenir as crises alérgicas no outono, é importante manter os ambientes bem ventilados e limpos, evitar o acúmulo de poeira, lavar cobertores e roupas guardadas por muito tempo antes de usá-los e, se possível, usar umidificadores de ar para melhorar a qualidade do ambiente. Evitar o contato com animais de estimação dentro do quarto também ajuda a reduzir os riscos.

Outra dica importante é manter a hidratação em dia e, nos casos de alergias respiratórias ou de pele já diagnosticadas, seguir corretamente as orientações médicas e o uso contínuo de medicamentos prescritos. O acompanhamento com alergistas ou especialistas pode ajudar a controlar os sintomas e evitar complicações mais graves.

Em caso de sintomas persistentes ou agravamento das alergias, é essencial procurar atendimento médico. Com os cuidados certos, é possível aproveitar o outono com mais conforto e bem-estar, minimizando os impactos dessa estação sobre a saúde respiratória e dermatológica.