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Você já ouviu falar em herpes-zóster? Popularmente conhecido como cobreiro, ele é causado pelo mesmo vírus da catapora (varicela-zoster). Após termos catapora, o vírus pode permanecer “adormecido” no nosso organismo e se reativar anos depois, especialmente quando a imunidade está baixa.

Os sintomas geralmente começam com formigamento, dor intensa ou queimação em uma região do corpo, seguidos por erupções cutâneas e bolhas dolorosas. A dor pode ser tão forte que interfere no sono e nas atividades diárias, e em alguns casos, mesmo depois que as lesões somem, a dor persiste – isso é chamado de neuralgia pós-herpética.

O diagnóstico do herpes-zóster é clínico, ou seja, feito com base nos sintomas e no exame físico. Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser solicitados para confirmação. Por isso, ao perceber sinais como dor localizada acompanhada de bolhas, é essencial procurar um profissional de saúde.

O tratamento inclui antivirais, que devem ser iniciados o quanto antes (de preferência nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas), além de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor. Quanto mais cedo o tratamento começa, menores as chances de complicações.

A boa notícia é que existe vacina contra o herpes-zóster! Ela é indicada principalmente para pessoas com 50 anos ou mais, e também pode ser recomendada a indivíduos com condições que afetam o sistema imunológico. A vacinação ajuda a reduzir o risco de desenvolver o zóster e, se ele ocorrer, diminui a gravidade dos sintomas.

Falar sobre prevenção também é cuidar de quem a gente ama. Se você faz parte do grupo de risco ou conhece alguém que faz, compartilhe essa informação! E lembre-se: em caso de dúvida, procure seu médico de confiança.