A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, considerada um sério problema de saúde pública em diversas regiões tropicais e subtropicais. Com surtos recorrentes, a conscientização sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado é fundamental para controlar a doença e reduzir suas complicações.
A melhor forma de combater a dengue é evitar a proliferação do mosquito. Algumas medidas eficazes incluem:
Eliminação de criadouros: Manter calhas, caixas d’água, vasos de plantas e qualquer recipiente que possa acumular água sempre limpos e bem vedados.
Uso de repelentes: Aplicar repelentes e usar roupas de manga longa para reduzir as chances de picadas.
Barreiras físicas: Instalar telas em janelas e portas e utilizar mosquiteiros.
Campanhas comunitárias: A participação da população em mutirões de limpeza e orientações por parte das autoridades locais é essencial para um controle efetivo.
A vacina contra a dengue, conhecida como Dengvaxia, foi aprovada em alguns países para a prevenção da doença. No entanto, ela possui indicações específicas:
Público-alvo: Geralmente indicada para pessoas que já tiveram contato prévio com o vírus da dengue, pois a eficácia e segurança da vacina são melhores neste grupo.
Esquema vacinal: A aplicação é realizada em doses, seguindo um cronograma determinado pelas autoridades de saúde.
Recomendações: É importante que a vacinação seja orientada por um profissional de saúde, levando em conta o histórico clínico e o risco individual, uma vez que a vacina não é recomendada para todos os grupos etários ou pessoas sem infecção prévia.
Os sintomas da dengue podem variar desde uma forma leve até quadros graves. Entre os sinais mais comuns estão:
Febre alta repentina
Dores intensas no corpo, principalmente nas articulações e músculos
Dor de cabeça e dor atrás dos olhos
Manchas vermelhas na pele
Náuseas e vômitos
Em casos mais graves, pode ocorrer a dengue hemorrágica, que se caracteriza por sangramentos, queda brusca na pressão arterial e risco de choque.
O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento adequado. Geralmente, ele envolve:
Exames de sangue: Realizados para detectar a presença do vírus ou anticorpos produzidos em resposta à infecção.
Avaliação clínica: O histórico dos sintomas e a avaliação médica auxiliam na identificação da doença.
Monitoramento laboratorial: Em casos suspeitos de evolução para dengue grave, é importante acompanhar parâmetros como contagem de plaquetas e hematócrito.
Não há um tratamento antiviral específico para a dengue. Assim, o manejo da doença foca em:
Hidratação intensiva: Manter o paciente bem hidratado é fundamental para evitar complicações.
Uso de analgésicos e antitérmicos: Medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para controlar a febre e a dor; deve-se evitar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.
Repouso e acompanhamento médico: Em casos de agravamento dos sintomas, o paciente pode necessitar de internação para monitoramento e suporte clínico adequado.
A luta contra a dengue depende da união entre as ações governamentais e a colaboração da comunidade. A prevenção, por meio do combate aos criadouros do mosquito, aliada à conscientização sobre os sintomas e à busca imediata por orientação médica, pode salvar vidas. Além disso, a vacinação, quando indicada, contribui para a redução da incidência e gravidade dos casos. Mantenha-se informado e proteja sua saúde e a de sua comunidade!